Do bem

Sou, como não poderia deixa de ser, uma grande fuçadora da internet. O que mais me impressiona é o infinito desse negócio – simplesmente pode nunca ter fim - o espaço, aqui, também é infinito - são, sei lá, bilhões de lugares que vc pode visitar. Outro dia fui dar num blog (a gente vai indo, vai indo, vai indo) de uma garota muito legal. Ela tinha resolvido – não lembro por que razão – que todas as 2as. feiras ela iria fazer alguma coisa que fosse bom pra alguém. Podia ser a coisa mais boba como dizer bom dia para o motorista e cobrador do ônibus ou ajudar alguém atravessar a rua. E disse que se sentiu muito bem e por isso convocou suas leitoras a fazer o mesmo. Que escolhessem um dia para isso. Achei muito legal, positivo, animador. Eu tomei algumas pequenas atitudes há algum tempo que se incorporaram de tal maneira que mesmo quando não quero fazer, eu faço. Por exemplo: moro no 17º andar - uma viagem de elevador. Já sugeri que colocassem um dispositivo que deixa o elevador sempre no térreo - o andar mais democrático - igual pra todo mundo. Claro que ninguém tá nem aí. Então, quando chego no meu andar, antes de sair, aperto o térreo. Ninguém tem que esperar o elevador descer 17 andares. Às vezes fico irritada com o ser humano e penso: "eu não vou apertar térreo droga nenhuma, que se danem os outros ghrrrrr....ghr..." Aí me dou conta de que faço isso por mim. Por que me faz bem saber que eu faço uma coisa minúscula, de nada, mas que pode ajudar alguém que está com dor de barriga, por exemplo!!(rs!!) Verdade, sem brincadeira, eu me sinto civilizada, acho que é isso. Da mesma maneira que tento não desperdiçar água e por aí vai. Fica a sugestão da garota do blog.